terça-feira, 22 de outubro de 2019

Fazer controle de embreagem em carro automatizado pode gerar prejuízo no bolso

Numa subida, ao 'segurar' um veículo com câmbio automatizado, usando o acelerador, muitos motoristas não percebem que estão fazendo controle de embreagem, o que desgasta o sistema


O câmbio automatizado foi desenvolvido por ser mais barato do que o automático e proporcionar o conforto de não trocar as marchas manualmente. Porém, o sistema tem embreagem e exige cuidados para não haver desgaste prematuro.
Na teoria, a manutenção regular de um câmbio automatizado deveria ser mais econômica que a de um câmbio manual. A razão é simples: como o sistema é gerenciado por um “cérebro” eletrônico e executado por “robôs”, ele está livre dos vícios dos motoristas de carne e osso, como repousar as mãos sobre a alavanca de câmbio ou deixar a embreagem acionada (ou parcialmente acionada) enquanto o carro está parado. Mas o sistema automatizado não consegue corrigir um hábito antigo, o controle de embreagem feito por tempo demasiado, o que ocasiona o desgaste dos componentes de atrito da embreagem.

Por isso, na prática, os automatizados acabam indo com mais frequência à oficina para manutenção da embreagem que os manuais. De acordo com o engenheiro mecânico Cláudio Castro, membro da Comissão Técnica de Transmissão da SAE Brasil, a culpa disso não é propriamente do sistema, mas dos motoristas, que muitas vezes desconhecem como o câmbio automatizado funciona. A situação que mais desgasta os componentes da embreagem do automatizado é quando o motorista “segura” o veículo no acelerador por muito tempo sem saber que, por mais que ali não haja um pedal de embreagem, para manter o carro estático o sistema está fazendo o controle de embregem.


“Já fui a uma concessionária e pedi para o vendedor me explicar como funciona o câmbio automatizado e ele me disse que era como um automático”, conta o engenheiro. Só que, enquanto num automático esta prática não gera desgaste algum, no automatizado “segurar” o carro pelo acelerador durante muito tempo ocasiona o superaquecimento e o consequente desgaste dos componentes de atrito da embreagem (platô e disco). Segundo Castro, por esse motivo os automatizados têm um sistema de inteligência para alertar os motoristas, ou com o acendimento de uma luz espia no painel ou um bipe, que o sistema está aquecendo demais. “Alguns sistemas chegam a abrir ou fechar totalmente a embreagem para o motorista perceber e tomar providência para preservá-la ”, afirma o engenheiro.


“Com o tempo e o uso do câmbio automatizado, alguns motoristas percebem que o sistema é diferente e conseguem corrigir este vício”, conclui Castro. De acordo com o especialista, o prejuízo é dobrado no câmbio automatizado de dupla embreagem, que também exige uma manutenção mais criteriosa, mais especializada, já que se faz necessária uma série de ajustes para montá-la novamente no câmbio.

AUTOMÁTICOS x AUTOMATIZADOS

» O que têm em comum?
O único, mas fundamental, fato de não exigir que o motorista troque marchas ou acione a embreagem.

» O que têm de diferente?
Tudo. Enquanto no câmbio automático a transmissão da força do motor é intermediada pelo conversor de torque, no automatizado o movimento é mediado pela boa e velha embreagem. O motorista só não precisa passar as marchas porque, sob o comando de sensores e uma central eletrônica, o acionamento da embreagem e as trocas de marchas são feitos por atuadores hidráulicos (robôs).

terça-feira, 1 de outubro de 2019



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quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Gostaria de ter uma revisão gratuita da bateria?


Conhece o atual estado a sua bateria? A maioria dos condutores não presta muita atenção até terem uma avaria ou quando o carro não arranca. No entanto, se fizer regularmente uma revisão da bateria numa das nossas oficinas, sempre seja necessário, procedemos à sua substituição. Vantagem: É melhor dedicar uns minutos à instalação de um produto Bosch de primeira qualidade do que esperar horas pela chegada do serviço de assistência em viagem.
  1. Bateria Bosch S4 (12 V, 60 Ah, 540 A)
  2. Bateria Bosch S6 (12 V, 95 Ah, 850 A)
  3. Carregador de bateria Bosch C3 (6 V, 1.2 Ah - 14 Ah y 12 V, 1.2 Ah - 120 Ah), apto para todas as tecnologias de bateria padrão (chumbo ácido, AGM, de células húmidas e de gel)

Como recuperar baterias esgotadas

A ajuda do arranque pode representar um impulso para as baterias gastas. Mas antes de ligar o seu carro a outro veículo, há vários pontos importantes que deve ter em conta:
As duas baterias devem ter a mesma tensão nominal (por exemplo, 12V). As carroçarias dos dois carros não podem estar em contacto em lado nenhum. Após desligar todos os equipamentos elétricos, ligue o cabo de arranque vermelho ao conector positivo da bateria descarregada e, em seguida ao mesmo conector da bateria carregada. Em seguida, ligue o cabo preto ao conector negativo da bateria carregada antes de ligar a outra ponta a uma superfície de metal no compartimento do motor do veículo que tem a bateria descarregada. Importante: Nunca ligue o cabo ao conector negativo da bateria descarregada pois poderia existir o risco de explosão. Só deve tentar efetuar o arranque do motor depois destes passos.

O inverno não afeta os nossos especialistas.

Assim que o frio chega, começa-se a ouvir por todo o lado: arranques difíceis e veículos que não pegam. Geralmente, uma bateria deficiente é a causa do problema, pois os processos químicos abrandam com as baixas temperaturas e produz-se uma maior resistência de fricção no motor. Isso são más notícias para qualquer bateria de arranque, especialmente quando o alternador não funciona.
Além disso, os veículos modernos possuem equipamentos eletrónicos cada vez mais exigentes, desde os sistemas Start/Stop a uma grande variedade de cargas elétricas. O que significa que cada vez mais as baterias dos carros são matéria para especialistas. Por essa razão, recomendamos aos condutores que, exceto se tiverem os conhecimentos técnicos necessários, não mudem a bateria sozinhos. É sempre melhor deixar a manutenção e a substituição nas mãos dos especialistas das nossas oficinas, quer seja verão ou inverno.

Serviço profissional de baterias

A bateria do seu carro está preparada e adequadamente equipada para o inverno? Verifique-a sem qualquer custo numa oficina Bosch Car Service. Caso seja necessário, faremos de imediato a substituição por uma bateria nova e asseguramos-nos de que a bateria usada é adequadamente eliminada.

  1. Revisão gratuita da bateria
  2. Instalação de baterias Bosch de primeira qualidade.
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Revisão de rotina para uma condução fiável e segura



A revisão rotineira é sempre uma ótima ideia: quer pretenda continuar a conduzir o mesmo carro ou se queira assegurar de que obtém um bom preço numa venda futura. A revisão de 10 pontos da Bosch Car Service garante uma condução mais segura e assegura que o seu veículo possui uma preparação adequada para a sua utilização diária. Utilizamos o mais recente equipamento de diagnóstico para efetuar uma revisão exaustiva e localizar e corrigir as possíveis falhas. Antes de mais, isto contribui para reduzir o risco de acidentes, aumentar a segurança de todos os ocupantes do veículo e ajudar a evitar avarias incómodas.

10 pontos para a sua segurança

A revisão de 10 pontos da Bosch Car Service garante uma condução segura durante todo o ano, independentemente das condições meteorológicas. Estes são alguns dos elementos que serão verificados pelos nossos colaboradores especializados da oficina:
Sistemas eletrónicos
Pneus
Luzes
Parte inferior
Buzina
Travões (inspeção visual)
Limpa para-brisas
Bateria (inspeção visual)
Fluídos
Sistema de ar condicionado

Check-up de segurança - 45 Pontos

Para maior segurança, permita que verifiquemos o seu carro de uma ponta à outra. Iremos fazê-lo de forma rápida, minuciosa e a um preço razoável. Vantagem: Condução melhor e mais segura.
 
Para todas as marcas e modelos de veículos de qualquer ano

Equipamento de diagnóstico de última geração

Peças de reposição autênticas em conformidade com a norma do fabricante de equipamentos originais em todas as substituições


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terça-feira, 10 de setembro de 2019

Fluido de Freio: quando trocar?

O que é Fluido de Freio?

O fluido de freio é um tipo de líquido especial para ser utilizado no sistema de freios do seu carro. Sua função principal é a de transferir a pressão exercida sobre o pedal de freios até as pastilhas e sapatas de freio que, atuando junto com os discos e tambores, vão parar o veículo.

Características do Fluido de Freio

Como características principais, o fluido de freio possui uma baixa taxa de compressão (compressibilidade) e alto ponto de ebulição. A relação entre esses dois aspectos vão determinar a qualidade desse produto.
Compressibilidade: ao ser acionado o freio, o fluido não deve perder em volume e transmitir essa pressão à outra extremidade do sistema, que no caso seriam as pastilhas e sapatas de freios que estão junto às rodas.
Ponto de ebulição: o fluido de freios trabalha com altas temperaturas geradas pelo atrito dos discos com as pastilhas de freio ou das sapatas com os tambores, portanto deve estar apto para trabalhar assim sem que suas propriedades originais se modifiquem, principalmente a compressibilidade. Quando o fluido de freio entra em ebulição formam-se bolhas de ar no sistema ocasionando falha na frenagem.

Classificação do Fluido de Freio

A classificação mais usada para os fluidos de freio é a do Departamento de Transporte dos EUA  que classifica o fluido de freios em DOT3, DOT4 e DOT5:
DOT3: é um tipo de fluido mais econômico, têm o ponto de ebulição mínimo determinado pelo DT EUA mais reduzido; 205 C .
DOT4: é o fluido utilizado com mais frequência pela maioria das montadoras, tem o ponto de ebulição padrão mínimo de 230 C.
DOT5: utilizado para veículos de maior performance, como os carros de competição, o ponto de ebulição mínimo é de 260 C. Nesse caso, temos uma subdivisão entre DOT5 e 5.1. O DOT5 é à base de silicone e o 5.1 à base de óleos minerais. A desvantagem do fluido à base de silicone (DOT5) é a de que ele não pode se misturar com outros.

Manutenção e Troca do Fluido de Freio

O fluido de freio é higroscópico, isto é, ele absorve umidade do ar, portanto com o tempo ele vai se diluindo e até mesmo se transformando em água.
Com a sua diluição ocorre uma redução no ponto de ebulição do fluido de freio. Isso não é aconselhável, pois quando o fluido de freio ferve ocorre falha na frenagem do veículo devido às bolhas que se formam com o fervor. Ou seja, há uma significativa perda de compressibilidade.
Por esse motivo, recomenda-se a substituição preventiva do fluido de freio uma vez por ano ou a cada 10.000 km rodados.
Existem ferramentas próprias de diagnóstico do fluido de freio, uma delas mede o seu ponto de ebulição, outra detecta a porcentagem de água já absorvida do meio ambiente, que não deve passar de 4%.

Dicas e Curiosidades sobre Fluido de Freio

1) A cor do fluido pode variar de acordo com o fabricante: transparente, vermelho, azul, etc.
2) Não se recomenda completar o fluido de freio no reservatório, a menos que haja um vazamento no sistema de freios. Em caso de vazamento o nível deve ser completado imediatamente para evitar a perda da frenagem.
3) A tampa do reservatório do fluido de freios têm um respiro, se não fosse assim o sistema não funcionaria, por esse motivo o fluido está sempre em contato com o ar.
4) Não há problema em substituir DOT3 pelo DOT4 ou o DOT4 pelo DOT5, mas nunca faça o contrário.
5) O fluido de freios também trabalha como um lubrificante do sistema de freios.
6) Recomendamos três marcas de fluido de freio bem conhecidas no mercado: BoschATE ou TRW/Varga.


segunda-feira, 2 de setembro de 2019


Quando devo verificar os freios do meu carro?

É recomendável verificar o sistema de freio a cada 10000km, antes de viajar ou quando ao frear você perceber alguma irregularidade tais como: Ruído excessivo, pedal de freio abaixando, direção puxando para um dos lados, freio duro, volante vibrando ao acionar os freios.

Quando devo trocar as pastilhas?

Se ao acionar o pedal de freios e houver a emissão de um ruído forte (tipo ferro com ferro), ou quando trocar os discos, isto indica a necessidade urgente de substituição das pastilhas.

Quando devo trocar os discos de freio?


 Quando ultrapassar o limite mínimo de espessura informado pelos fabricantes .Leve seu veículo regularmente s sua oficina para revisão do sistema de freios.

 Quando os discos estiverem riscados, normalmente, por causa do atrito das pastilhas de freio sem revestimento.

 Quando sofrer deformação por superaquecimento que você pode constatar um tom azulado no disco de freio.

 Quando ocorrer a fissura ou rompimento do disco de freio por um excessivo desgaste ou por oxidação.

Quando devo trocar o fluido de freio?


O fluído de freio deve ser trocado de acordo com a recomendação de cada montadora, que pode ser a cada 10/15 mil quilômetros ou a cada dois anos de uso.

O que acontece se eu não trocar o fluido?


Após dois anos de uso o fluido de freio já alterou a sua composição, apresentando até 30% de água reduzindo a potência do freio do veículo. A água absorvida começa a se depositar nos canos  propiciando a ferrugem no sistema. Com a pressão e a temperatura de circulação do óleo associadas à ferrugem, os canos podem rachar. Estas rachaduras provocam vazamentos do fluido de freio comprometendo a eficiência da frenagem.




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quarta-feira, 28 de agosto de 2019


PROMOÇÃO PARA O MÊS DE SETEMBRO/2019

Entre os filtros esquecidos pelo motorista está o filtro de cabine. Aquele que evita a entrada de impurezas do ar para o habitáculo de passageiros. Se o automóvel tem ar-condicionado, ele tem o filtro capaz de barrar essas impurezas e que deve ser substituído com frequência, de acordo com o manual do proprietário, ou em períodos ainda menores, se o carro rodar sempre em estrada de terra ou em região de mineração.

FAÇA-NOS UMA VISITA!

terça-feira, 27 de agosto de 2019


Vai comprar um carro novo? Quer trocar o seu atual? Está de olho em revendas e trocas? Então você já deve estar sentindo a confusão de itens e alternativas do mercado: melhores e mais caros, mais econômicos e menos duráveis, barato, mas menos seguro… São muitas opções. Nesse caso, a saída é uma só: pesquisar a fundo para decidir corretamente.
Quando falamos de componentes de segurança, a discussão é mais séria. Afinal, a integridade da família e dos passageiros não pode ser arriscada. Por isso, a escolha deve analisar cuidadosamente as particularidades dos itens para, então, concluir qual o melhor para cada contexto. Em relação aos freios, a dúvida mais comum é: freio ABS ou freio a disco?
A princípio, ambos cumprem bem sua função, além de poderem se complementar. No entanto, conhecendo melhor esses componentes, vemos como cada um deles tem suas próprias qualidades. Nos próximos tópicos, abordaremos estabilidade, manutenção e segurança para você entender melhor. Preparado? Então confira!

Quais são os principais tipos de freio?

Para entender o funcionamento dos freios, é interessante comparar os tipos mais comuns encontrados no mercado. Embora alguns já possam ser considerados como normais ou até defasados, como o freio a tambor, é importante conhecê-los. Até mesmo porque a chance de encontrá-los é alta, às vezes até mais de um no mesmo carro.
Como você vai ver, é comum os freios se apoiarem nos princípios da hidráulica. Aplicada à frenagem, a principal constatação desse campo é que líquidos são quase impossíveis de se comprimir. Ao pisar no pedal, um líquido hidráulico sofre uma pressão que, por sua vez, é transmitida ao sistema de freios. É assim que o carro freia.

Freios a tambor

Inventados em 1902 pelo francês Louis Renault, são a modernização de outras versões de freio a tambor. Nesse modelo, pistões hidráulicos (peças cilíndricas que se expandem) são acionados pelo pedal, expandindo-se com a transmissão do fluido e empurrando sapatas (placas de fricção) contra o tambor (lateral da roda).
É comum encontrar o freio a tambor nas rodas traseiras de veículos, principalmente nos modelos populares de passeio. Além de ter alta capacidade de frenagem, o freio a tambor costuma ser mais barato e vir acompanhado de sistema de estacionamento. No entanto, sua manutenção é mais cara e ele é menos seguro, pois pode acumular água e sujeira.

Freios a disco

Apesar de já pesquisado desde o começo do século XX, a produção em massa e o efetivo uso do freio a disco começou na década de 1950, com a Citroën. Bastante similar ao freio a tambor, o freio a disco consiste em um disco preso à roda, sobre o qual ficam montadas pinças com as sapatas. Quando o pedal é acionado, a pinça se fecha, pressionando o disco.
Assim como o freio a tambor, ele também é mecânico, com o pedal de freio empurrando o fluido. Contudo, nesse modelo, o sistema é aberto, expondo o disco de freio. Isso impede seu aquecimento, responsável pela perda da frenagem (fading). Essa abertura também acelera a secagem e diminui o acúmulo de sujeira, o que o torna mais seguro. Como tem longa durabilidade e baixo custo de manutenção, é muito usado na parte dianteira de carros de passeio e das motocicletas.

Freio ABS

ABS é a sigla para Antilock Braking System ou sistema de freio antitravamento. Seu funcionamento se baseia em um conceito simples, com sensores em cada roda controlando sua rotação. Atingindo seu limite de rotação, os pneus podem não parar mesmo com a pressão máxima de frenagem. Assim, a roda trava.
O ABS calcula a pressão suportada e a fornece aos poucos. Com isso, a chance de perder o controle da direção é muito menor. Além do mais, a frenagem é feita aos poucos, com vários toques em vez de uma pressão só. Por isso, o motorista ainda consegue dirigir o carro enquanto freia, mesmo em curvas. Em geral, a própria frenagem é melhor, percorrendo distâncias mais curtas.
Os primeiros freios ABS foram desenvolvidos para aviões, na década de 50. No final dos anos 60 surgiram os primeiros modelos adaptados para carros, que funcionavam a partir de componentes analógicos. Em 1978, a Bosch desenvolveu o primeiro freio ABS nos moldes dos adotados atualmente, baseado em sistemas eletrônicos. Logo, ele foi incluído nas linhas de produção de empresas como Mercedes-Benz, BMW e fabricantes japonesas.

Freio pneumático

Também conhecido como freio a ar, esse tipo é mais adotado em frotas pesadas. Seu sistema trabalha com cargas variadas de potência e funciona de forma diferente dos freios usados em veículos menores. O modelo pneumático trabalha com um compressor, que faz a admissão do ar ao mesmo tempo que o motor.
Funciona assim: o ar comprimido é enviado para um regulador, que tem a tarefa de regular a pressão com que os freios trabalham. Por meio de dutos, o ar é direcionado para os freios traseiros e dianteiros. Há ainda outros dutos que entregam ar para demais componentes do veículo. Eles funcionam de forma autônoma e em caso de emergência, já que a prioridade é sempre do sistema de freios.
Inicialmente, esse modelo foi inventado para uso em trens nos Estados Unidos, no final do século XIX. Só em 1956 que eles passaram a ser usados em veículos, como ônibus e caminhões.

Freio de estacionamento

Os freios de estacionamento são mais conhecidos como freios de mão, nome que vem do fato de serem acionados manualmente, por meio de uma alavanca. Sua principal função é servir como sistema complementar de freios nos veículos a motor, garantindo que fiquem completamente parados enquanto não estão sendo usados.
O sistema é formado por um cabo de aço que, quando puxado por meio da alavanca, pressiona os freios contra as rodas, mantendo-as travadas. Recentemente, as alavancas vêm sendo substituídas por botões nos painéis, conhecidos como freios de mão eletrônicos.

Como escolher o melhor modelo de freio?

Na prática, cada freio tem sua função. Freios a tambor, por exemplo, são ainda muito usados nas rodas traseiras e em máquinas, como gruas. Já os freios a ar são a opção preferencial para veículos pesados.
Isso se deve às particularidades de cada um, principalmente no que se refere à força de frenagem (torque). Para a maioria dos carros de passeio, porém, o modelo considerado mais seguro é o freio ABS.
Quanto mais se consegue garantir uma frenagem estável e controlável, mais seguro é o veículo. Assim, por meio de um sistema que evita o bloqueio das rodas enquanto a frenagem está em andamento, o ABS possibilita que o motorista mantenha o controle sobre o carro mesmo em situações de perigo. Além disso, ele exige menos espaço para conseguir parar o veículo, colaborando ainda mais para a prevenção de acidentes.

Existem tipos diferentes de freio ABS?

Sim, existem vários modelos de freio ABS. No entanto, o conceito principal de todos é o mesmo: sensores de rotação, válvulas, que liberam a pressão da frenagem, unidade controladora, que processa as informações dos sensores, e bomba, que repõe a pressão. Conheça os principais tipos:
  • EAS: sigla para Electronic Actuation System (algo como sistema eletrônico atuador), trata-se de um sistema auxiliar do freio ABS que controla a tração e a altura do veículo em relação ao solo;
  • EBD: sigla para Electronic Brake Force Distribution (livremente traduzido como distribuição eletrônica de frenagem) e também chamado de Repartidor Eletrônico de Frenagem (REF), é um auxiliar ao freio ABS que proporciona melhor distribuição das forças empregadas na frenagem;
  • AFU: sigla para o nome em francês Aide au Freinage d’Urgence (assistência à frenagem de emergência), trabalha diminuindo o esforço necessário no pedal e sua trepidação. Como o ABS faz a frenagem aos poucos, pode ser necessário pisar fundo no pedal para frear. O AFU aumenta a pressão para proporcionar uma parada mais rápida.
Agora que você já está por dentro do assunto, pode avaliar qual carro oferece mais segurança para você e para sua família! Como vimos, por suas características técnicas, o freio ABS sai à frente nesse quesito. Bom saber então que, desde 2014, freios ABS e airbags são obrigatórios para carros fabricados no Brasil, não é mesmo?

Como fazer a manutenção dos sistemas de freios?

O principal requisito para um sistema de freios é que ele funcione de maneira adequada quando necessário, sob o risco de colocar em perigo a segurança de motoristas, passageiros e até de pedestres. Para isso, é preciso fazer revisões periódicas, sempre de acordo com as orientações do fabricante.
Já podemos adiantar, porém, que a duração dos componentes do sistema freio varia muito, pois apresentam níveis diferentes de desgaste e durabilidade. É possível que algumas partes nunca precisem ser trocadas, enquanto outras podem demandar cuidados frequentes.
Saiba desde já: os itens que geralmente se desgastam de forma mais acelerada são as pastilhas, os fluidos, os discos e as mangueiras. E lembre-se: na hora de repor tais peças, não abra mão da qualidade em troca de preços menores, ok? E sempre siga as recomendações de um profissional capacitado.
Alguns sinais podem indicar que algo não vai bem com os freios, requisitando a atenção do dono do veículo. Entre eles estão ruídos incomuns, dificuldades na frenagem, pedal afundado e, claro, luzes acesas no painel.
Se você chegou até aqui, certamente aprendeu bastante sobre os diversos tipos de freios existentes, como eles funcionam e como o cuidado com a manutenção é indispensável. Além disso, viu que o freio ABS é a escolha que traz mais segurança ao motorista. Pode apostar: depois de avaliar tudo isso, sua decisão de compra será tomada de forma muito mais consciente.


segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Diferenças entre os câmbios Dualogic e GSR


O novo sedã Cronos, lançado recentemente pela Fiat, tem o câmbio manual e também o câmbio chamado GSR. E um ouvinte nos pergunta que bicho é esse. Então, esse bicho é um câmbio automatizado chamado antigamente de Dualogic e depois, bem aperfeiçoado, pra Dualogic Plus. Porém, esse automatizado de uma embreagem não passa as marchas suavemente como um automático tradicional. Ele dá uns tranquinhos, ele soluça, entre uma marcha e outra e por isso não foi bem recebido pelo mercado.
Tanto que os concorrentes do Cronos, o Ônix e o HB20, oferecem o câmbio automático convencional. GSR são as iniciais em inglês de Gear Smart Ride,uma jogada mercadológica da Fiat que trocou a alavanca por uns botõezinhos e o nome por outro mais sofisticado.


quinta-feira, 15 de agosto de 2019


Serviços de ar Condicionado


Nosso serviço para um clima melhor
Os profissionais da rede Bosch Car Service estão preparados para fazer a manutenção do seu sistema de ar condicionado para garantir uma temperatura constantemente agradável e para evitar a entrada de pólen e odores desagradáveis.
  1. Substituição do fluido refrigerante
  2. Teste de estanqueidade
  3. Teste funcional e de pressão
  4. Substituição do filtro de cabine

Ar condicionado tornou-se um recurso padrão na maioria dos carros modernos e precisa de manutenção regular para garantir a vida útil do sistema. Além da perda do líquido de resfriamento, bactérias e fungos poderão se acumular e resultar odores desagradáveis se o sistema de ar-condicionado não estiver limpo adequadamente, isso inclui a troca regular do filtro de cabine. E ainda, o filtro secador deve ser substituído em dois anos no máximo. Procure uma oficina e faça já a checagem do sistema de ar condicionado do seu carro. Assim, você pode sempre desfrutar da temperatura certa no carro – mesmo que esteja um frio ou um calor de derreter do lado de fora.

Manutenção regular é essencial

Veículos com sistema de ar-condicionado devem ser checados pelo menos uma vez por ano numa oficina especializada. Inclusive porque ao longo do tempo o sistema perde o gás refrigerante. Também é importante verificar a condição da peça de desgaste mais importante – o secador. Ela é responsável por retirar a umidade do gás refrigerante que circula, reduzindo o desgaste mecânico. Como o filtro de óleo do motor, tem uma vida útil limitada.

Um minuto de atenção à limpeza

Odores no sistema de ar condicionado são causados por bactérias e fungos. Desligar o sistema cinco minutos antes de desligar o motor do carro, com o ventilador ligado, retira a umidade do sistema e evita a proliferação de fungos. Mas a melhor solução é a que oferecemos em nosso serviço de limpeza de ar condicionado para erradicar completamente todas as bactérias e sujeira. Vantagens: Sem odores desagradáveis e garantia de ar limpo aos ocupantes do veículo, algo que é particularmente importante para quem sofre de alergias.

Nossas orientações técnicas

Recomendamos a utilização do sistema de ar-condicionado do seu carro o ano todo. É bom ligar o sistema po pelo menos 10 minutos a cada semana para manter as vedações lubrificadas e assim evitar vazamentos. O funcionamento regular também elimina odores desagradáveis que se desenvolvem com resultado da umidade em formação no filtro ou devido ao acúmulo de bactérias.


Componentes da suspensão!


QUAIS SÃO OS COMPONENTES DA SUSPENSÃO?


A suspensão é composta por: amortecedores, molas, batentes, coxins, bandejas, barra estabilizadoras, bieletas, pivôs.

Amortecedores
O amortecedor é um componente responsável em  absorver os impactos gerados na condução do automóvel proporcionando estabilidade e dirigibilidade.

Molas
A mola é um componente que junto com o amortecedor absorve as irregularidade da pista.

Batentes
O batente de fim de curso da haste do amortecedor,  também conhecido como batente do amortecedor, tem a função de impedir que a haste do amortecedor  cheque até o final, evitando danos às peças internas do amortecedor.

Coxins (batente superior)
A maioria dos veículos possui o coxim que esta instalado acima do prato superior do amortecedor.Com a ajuda de um rolamento  permite a movimentação da coluna de um lado para outro.
Bandejas
Este componente tem a função de  ligar a carroceria a coluna de suspensão por intermédio das buchas de borracha e pelo pivô.

Barra estabilizadora
A barra estabilizadora liga uma coluna de suspensão à outra, fazendo com que o carro permaneça o mais estável possível na estrada contribuindo para a estabilidade do veículo.  .

Bieletas
Este componente faz a ligação da coluna de suspensão à barra estabilizadora.


QUAIS OS TIPOS DE SUSPENSÃO?


Existem três tipos de suspensão: A independente, semi-independente e dependente.

Suspensão Independente
A suspensão independente não transfere as irregularidades do solo para a outra suspensão do mesmo eixo.

Suspensão Semi-Independente
A suspensão  semi-independente, transfere parcialmente as irregularidades do solo  para outra suspensão do mesmo eixo.

Suspensão Dependente
A suspensão dependente (ou eixo rígido) transfere totalmente as irregularidades do solo  para outra suspensão do mesmo eixo.

 
QUANDO DEVO VERIFICAR A SUSPENSÃO?

A suspensão deve ser verificada quando se percebe barulhos, estalos e rangidos. Isso significa que existe algum componente da suspensão com folgas excessivas. Quando há falta de estabilidade,  pode indicar amortecedores sem ação. Quando o veiculo apresenta irregularidade na altura (um lado mais baixo que o outro, ou a traseira mais baixo que a dianteira), indica molas cansadas ou quebradas.

É CORRETO CORTAR AS MOLAS DA SUSPENSÃO PARA REBAIXAR?

Não.Esta prática não é recomendada porque diminui a estabilidade e conforto do veículo e danifica outras peças da suspensão, além de causar desgastes irregulares nos pneus.

 
E AQUECER AS MOLAS COM MAÇARICO PARA REBAIXAR?

Não.Esta prática não é recomendada porque enfraquece a mola no ponto em que foi aquecida, podendo vir a quebrar e causar acidentes.

O QUE FAZER ENTÃO?

Existe no mercado, suspensão já preparada para carros rebaixados, são molas e amortecedores especialmente fabricados para esta finalidade.

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Magneti Marelli agora é apenas Marelli

Magneti Marelli e Calsonic Kansei viram apenas Marelli


Decisão se deu pelo maior peso da marca italiana para os consumidores de todo o mundo 


Passa a se chamar simplesmente Marelli a empresa resultante da aquisição da fabricante de autopeças Magneti Marelli pela japonesa Calsonic Kansei, outra gigante no fornecimento de componentes do setor automotivo.

A decisão de utilizar um único nome foi comunicada sete meses após a conclusão da venda da Magneti Marelli à sistemista japonesa pela FCA Fiat Chrysler por US$ 7,1 bilhões.

“Optamos por Marelli depois de muita análise. Embora a Calsonic Kansei tenha uma forte presença na Ásia e no Japão, quando analisamos o valor total da marca e o reconhecimento dos clientes em todo o mundo, percebemos que a marca Magneti Marelli era a mais difundida”, afirma o CEO da Marelli, Beda Bolzenius.



A empresa unificada tem 170 instalações e centros de P&D na Europa, América do Norte, América do Sul e Ásia-Pacífico. Emprega 62 mil funcionários. “Nosso objetivo é aproveitar a herança excepcionalmente forte pela qual cada empresa se tornou conhecida para criar um fornecedor automotivo líder mundial”, garante o CEO da companhia. O comunicado da Marelli informa também que a transição para a nova marca e seu logotipo levarão algum tempo ainda.

Manut. em câmbios automatizados.(Dualogic, Imotion , Easytronic, Easy'r e Powershift)


(Stilo, linea, palio, idea, punto, bravo, fiat 500, novo uno, gol, fox, crossfox, spacefox, voyage, up, meriva, agile, veículos franceses, ecosport, fiesta, focus)

Quando devo reparar o câmbio automatizado do meu carro?

Somente quando apresentar algum tipo de problema proveniente da transmissão automatizada tais como: trepidação ao arrancar, consumo excessivo de combustível, mudança de marcha irregular.

O que é câmbio automatizado ?

Trata-se de uma caixa de câmbio manual  com um equipamento eletrônico acoplado à caixa que elimina o pedal da embreagem e a necessidade de acionar a alavanca para trocar as marchas.

O câmbio automatizado possui embreagem?

Sim. Alguns veículos possuem embreagem simples e outros possuem dupla embreagem que proporciona uma mudança de marcha mais suave e mais confortável.

Quando devo trocar o fluido do kit robotizado?

Segundo o fabricante dos kit free-choice Dualogic e Imotion que equipa os veículos da Fiat e VW, o fluido usado nestes conjuntos é long life (vida longa), portanto não há necessidade de substituir a menos que o fluido esteja contaminado com outro fluido que não seja o recomendado, quando há uso severo do câmbio(transito urbano), ou com impureza decorrente do manuseio inadequado pelo mecânico.Porém, é necessário a verificação do nível de fluido caso haja vazamento prejudicando o funcionamento do câmbio.

Qual fluido devo usar no kit free-choice?

O fluido usado no componente eletro hidráulico do câmbio automatizado deve ser o recomendando pelo fabricante. Tutela CS SPEED.

Posso usar fluido de freio no componente eletro hidráulico?

Não. É altamente recomendável usar somente o fluido indicado pelo fabricante, pois o fluido errado pode causar danos irreversíveis, podendo acarretar um prejuízo entre R$ 6.000,00 e R$11.000,00 além da perda da garantia.

Porque devo levar meu veículo com problemas no câmbio automatizado na Muri Auto Center?
 

A Muri Auto Center é posto autorizado Magneti Marelli, que desenvolveu o sistema free-choice,  e recebe treinamentos e boletins técnicos constantes  afim de prestar o melhor serviço de reparação do mercado.