quarta-feira, 28 de agosto de 2019


PROMOÇÃO PARA O MÊS DE SETEMBRO/2019

Entre os filtros esquecidos pelo motorista está o filtro de cabine. Aquele que evita a entrada de impurezas do ar para o habitáculo de passageiros. Se o automóvel tem ar-condicionado, ele tem o filtro capaz de barrar essas impurezas e que deve ser substituído com frequência, de acordo com o manual do proprietário, ou em períodos ainda menores, se o carro rodar sempre em estrada de terra ou em região de mineração.

FAÇA-NOS UMA VISITA!

terça-feira, 27 de agosto de 2019


Vai comprar um carro novo? Quer trocar o seu atual? Está de olho em revendas e trocas? Então você já deve estar sentindo a confusão de itens e alternativas do mercado: melhores e mais caros, mais econômicos e menos duráveis, barato, mas menos seguro… São muitas opções. Nesse caso, a saída é uma só: pesquisar a fundo para decidir corretamente.
Quando falamos de componentes de segurança, a discussão é mais séria. Afinal, a integridade da família e dos passageiros não pode ser arriscada. Por isso, a escolha deve analisar cuidadosamente as particularidades dos itens para, então, concluir qual o melhor para cada contexto. Em relação aos freios, a dúvida mais comum é: freio ABS ou freio a disco?
A princípio, ambos cumprem bem sua função, além de poderem se complementar. No entanto, conhecendo melhor esses componentes, vemos como cada um deles tem suas próprias qualidades. Nos próximos tópicos, abordaremos estabilidade, manutenção e segurança para você entender melhor. Preparado? Então confira!

Quais são os principais tipos de freio?

Para entender o funcionamento dos freios, é interessante comparar os tipos mais comuns encontrados no mercado. Embora alguns já possam ser considerados como normais ou até defasados, como o freio a tambor, é importante conhecê-los. Até mesmo porque a chance de encontrá-los é alta, às vezes até mais de um no mesmo carro.
Como você vai ver, é comum os freios se apoiarem nos princípios da hidráulica. Aplicada à frenagem, a principal constatação desse campo é que líquidos são quase impossíveis de se comprimir. Ao pisar no pedal, um líquido hidráulico sofre uma pressão que, por sua vez, é transmitida ao sistema de freios. É assim que o carro freia.

Freios a tambor

Inventados em 1902 pelo francês Louis Renault, são a modernização de outras versões de freio a tambor. Nesse modelo, pistões hidráulicos (peças cilíndricas que se expandem) são acionados pelo pedal, expandindo-se com a transmissão do fluido e empurrando sapatas (placas de fricção) contra o tambor (lateral da roda).
É comum encontrar o freio a tambor nas rodas traseiras de veículos, principalmente nos modelos populares de passeio. Além de ter alta capacidade de frenagem, o freio a tambor costuma ser mais barato e vir acompanhado de sistema de estacionamento. No entanto, sua manutenção é mais cara e ele é menos seguro, pois pode acumular água e sujeira.

Freios a disco

Apesar de já pesquisado desde o começo do século XX, a produção em massa e o efetivo uso do freio a disco começou na década de 1950, com a Citroën. Bastante similar ao freio a tambor, o freio a disco consiste em um disco preso à roda, sobre o qual ficam montadas pinças com as sapatas. Quando o pedal é acionado, a pinça se fecha, pressionando o disco.
Assim como o freio a tambor, ele também é mecânico, com o pedal de freio empurrando o fluido. Contudo, nesse modelo, o sistema é aberto, expondo o disco de freio. Isso impede seu aquecimento, responsável pela perda da frenagem (fading). Essa abertura também acelera a secagem e diminui o acúmulo de sujeira, o que o torna mais seguro. Como tem longa durabilidade e baixo custo de manutenção, é muito usado na parte dianteira de carros de passeio e das motocicletas.

Freio ABS

ABS é a sigla para Antilock Braking System ou sistema de freio antitravamento. Seu funcionamento se baseia em um conceito simples, com sensores em cada roda controlando sua rotação. Atingindo seu limite de rotação, os pneus podem não parar mesmo com a pressão máxima de frenagem. Assim, a roda trava.
O ABS calcula a pressão suportada e a fornece aos poucos. Com isso, a chance de perder o controle da direção é muito menor. Além do mais, a frenagem é feita aos poucos, com vários toques em vez de uma pressão só. Por isso, o motorista ainda consegue dirigir o carro enquanto freia, mesmo em curvas. Em geral, a própria frenagem é melhor, percorrendo distâncias mais curtas.
Os primeiros freios ABS foram desenvolvidos para aviões, na década de 50. No final dos anos 60 surgiram os primeiros modelos adaptados para carros, que funcionavam a partir de componentes analógicos. Em 1978, a Bosch desenvolveu o primeiro freio ABS nos moldes dos adotados atualmente, baseado em sistemas eletrônicos. Logo, ele foi incluído nas linhas de produção de empresas como Mercedes-Benz, BMW e fabricantes japonesas.

Freio pneumático

Também conhecido como freio a ar, esse tipo é mais adotado em frotas pesadas. Seu sistema trabalha com cargas variadas de potência e funciona de forma diferente dos freios usados em veículos menores. O modelo pneumático trabalha com um compressor, que faz a admissão do ar ao mesmo tempo que o motor.
Funciona assim: o ar comprimido é enviado para um regulador, que tem a tarefa de regular a pressão com que os freios trabalham. Por meio de dutos, o ar é direcionado para os freios traseiros e dianteiros. Há ainda outros dutos que entregam ar para demais componentes do veículo. Eles funcionam de forma autônoma e em caso de emergência, já que a prioridade é sempre do sistema de freios.
Inicialmente, esse modelo foi inventado para uso em trens nos Estados Unidos, no final do século XIX. Só em 1956 que eles passaram a ser usados em veículos, como ônibus e caminhões.

Freio de estacionamento

Os freios de estacionamento são mais conhecidos como freios de mão, nome que vem do fato de serem acionados manualmente, por meio de uma alavanca. Sua principal função é servir como sistema complementar de freios nos veículos a motor, garantindo que fiquem completamente parados enquanto não estão sendo usados.
O sistema é formado por um cabo de aço que, quando puxado por meio da alavanca, pressiona os freios contra as rodas, mantendo-as travadas. Recentemente, as alavancas vêm sendo substituídas por botões nos painéis, conhecidos como freios de mão eletrônicos.

Como escolher o melhor modelo de freio?

Na prática, cada freio tem sua função. Freios a tambor, por exemplo, são ainda muito usados nas rodas traseiras e em máquinas, como gruas. Já os freios a ar são a opção preferencial para veículos pesados.
Isso se deve às particularidades de cada um, principalmente no que se refere à força de frenagem (torque). Para a maioria dos carros de passeio, porém, o modelo considerado mais seguro é o freio ABS.
Quanto mais se consegue garantir uma frenagem estável e controlável, mais seguro é o veículo. Assim, por meio de um sistema que evita o bloqueio das rodas enquanto a frenagem está em andamento, o ABS possibilita que o motorista mantenha o controle sobre o carro mesmo em situações de perigo. Além disso, ele exige menos espaço para conseguir parar o veículo, colaborando ainda mais para a prevenção de acidentes.

Existem tipos diferentes de freio ABS?

Sim, existem vários modelos de freio ABS. No entanto, o conceito principal de todos é o mesmo: sensores de rotação, válvulas, que liberam a pressão da frenagem, unidade controladora, que processa as informações dos sensores, e bomba, que repõe a pressão. Conheça os principais tipos:
  • EAS: sigla para Electronic Actuation System (algo como sistema eletrônico atuador), trata-se de um sistema auxiliar do freio ABS que controla a tração e a altura do veículo em relação ao solo;
  • EBD: sigla para Electronic Brake Force Distribution (livremente traduzido como distribuição eletrônica de frenagem) e também chamado de Repartidor Eletrônico de Frenagem (REF), é um auxiliar ao freio ABS que proporciona melhor distribuição das forças empregadas na frenagem;
  • AFU: sigla para o nome em francês Aide au Freinage d’Urgence (assistência à frenagem de emergência), trabalha diminuindo o esforço necessário no pedal e sua trepidação. Como o ABS faz a frenagem aos poucos, pode ser necessário pisar fundo no pedal para frear. O AFU aumenta a pressão para proporcionar uma parada mais rápida.
Agora que você já está por dentro do assunto, pode avaliar qual carro oferece mais segurança para você e para sua família! Como vimos, por suas características técnicas, o freio ABS sai à frente nesse quesito. Bom saber então que, desde 2014, freios ABS e airbags são obrigatórios para carros fabricados no Brasil, não é mesmo?

Como fazer a manutenção dos sistemas de freios?

O principal requisito para um sistema de freios é que ele funcione de maneira adequada quando necessário, sob o risco de colocar em perigo a segurança de motoristas, passageiros e até de pedestres. Para isso, é preciso fazer revisões periódicas, sempre de acordo com as orientações do fabricante.
Já podemos adiantar, porém, que a duração dos componentes do sistema freio varia muito, pois apresentam níveis diferentes de desgaste e durabilidade. É possível que algumas partes nunca precisem ser trocadas, enquanto outras podem demandar cuidados frequentes.
Saiba desde já: os itens que geralmente se desgastam de forma mais acelerada são as pastilhas, os fluidos, os discos e as mangueiras. E lembre-se: na hora de repor tais peças, não abra mão da qualidade em troca de preços menores, ok? E sempre siga as recomendações de um profissional capacitado.
Alguns sinais podem indicar que algo não vai bem com os freios, requisitando a atenção do dono do veículo. Entre eles estão ruídos incomuns, dificuldades na frenagem, pedal afundado e, claro, luzes acesas no painel.
Se você chegou até aqui, certamente aprendeu bastante sobre os diversos tipos de freios existentes, como eles funcionam e como o cuidado com a manutenção é indispensável. Além disso, viu que o freio ABS é a escolha que traz mais segurança ao motorista. Pode apostar: depois de avaliar tudo isso, sua decisão de compra será tomada de forma muito mais consciente.


segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Diferenças entre os câmbios Dualogic e GSR


O novo sedã Cronos, lançado recentemente pela Fiat, tem o câmbio manual e também o câmbio chamado GSR. E um ouvinte nos pergunta que bicho é esse. Então, esse bicho é um câmbio automatizado chamado antigamente de Dualogic e depois, bem aperfeiçoado, pra Dualogic Plus. Porém, esse automatizado de uma embreagem não passa as marchas suavemente como um automático tradicional. Ele dá uns tranquinhos, ele soluça, entre uma marcha e outra e por isso não foi bem recebido pelo mercado.
Tanto que os concorrentes do Cronos, o Ônix e o HB20, oferecem o câmbio automático convencional. GSR são as iniciais em inglês de Gear Smart Ride,uma jogada mercadológica da Fiat que trocou a alavanca por uns botõezinhos e o nome por outro mais sofisticado.


quinta-feira, 15 de agosto de 2019


Serviços de ar Condicionado


Nosso serviço para um clima melhor
Os profissionais da rede Bosch Car Service estão preparados para fazer a manutenção do seu sistema de ar condicionado para garantir uma temperatura constantemente agradável e para evitar a entrada de pólen e odores desagradáveis.
  1. Substituição do fluido refrigerante
  2. Teste de estanqueidade
  3. Teste funcional e de pressão
  4. Substituição do filtro de cabine

Ar condicionado tornou-se um recurso padrão na maioria dos carros modernos e precisa de manutenção regular para garantir a vida útil do sistema. Além da perda do líquido de resfriamento, bactérias e fungos poderão se acumular e resultar odores desagradáveis se o sistema de ar-condicionado não estiver limpo adequadamente, isso inclui a troca regular do filtro de cabine. E ainda, o filtro secador deve ser substituído em dois anos no máximo. Procure uma oficina e faça já a checagem do sistema de ar condicionado do seu carro. Assim, você pode sempre desfrutar da temperatura certa no carro – mesmo que esteja um frio ou um calor de derreter do lado de fora.

Manutenção regular é essencial

Veículos com sistema de ar-condicionado devem ser checados pelo menos uma vez por ano numa oficina especializada. Inclusive porque ao longo do tempo o sistema perde o gás refrigerante. Também é importante verificar a condição da peça de desgaste mais importante – o secador. Ela é responsável por retirar a umidade do gás refrigerante que circula, reduzindo o desgaste mecânico. Como o filtro de óleo do motor, tem uma vida útil limitada.

Um minuto de atenção à limpeza

Odores no sistema de ar condicionado são causados por bactérias e fungos. Desligar o sistema cinco minutos antes de desligar o motor do carro, com o ventilador ligado, retira a umidade do sistema e evita a proliferação de fungos. Mas a melhor solução é a que oferecemos em nosso serviço de limpeza de ar condicionado para erradicar completamente todas as bactérias e sujeira. Vantagens: Sem odores desagradáveis e garantia de ar limpo aos ocupantes do veículo, algo que é particularmente importante para quem sofre de alergias.

Nossas orientações técnicas

Recomendamos a utilização do sistema de ar-condicionado do seu carro o ano todo. É bom ligar o sistema po pelo menos 10 minutos a cada semana para manter as vedações lubrificadas e assim evitar vazamentos. O funcionamento regular também elimina odores desagradáveis que se desenvolvem com resultado da umidade em formação no filtro ou devido ao acúmulo de bactérias.


Componentes da suspensão!


QUAIS SÃO OS COMPONENTES DA SUSPENSÃO?


A suspensão é composta por: amortecedores, molas, batentes, coxins, bandejas, barra estabilizadoras, bieletas, pivôs.

Amortecedores
O amortecedor é um componente responsável em  absorver os impactos gerados na condução do automóvel proporcionando estabilidade e dirigibilidade.

Molas
A mola é um componente que junto com o amortecedor absorve as irregularidade da pista.

Batentes
O batente de fim de curso da haste do amortecedor,  também conhecido como batente do amortecedor, tem a função de impedir que a haste do amortecedor  cheque até o final, evitando danos às peças internas do amortecedor.

Coxins (batente superior)
A maioria dos veículos possui o coxim que esta instalado acima do prato superior do amortecedor.Com a ajuda de um rolamento  permite a movimentação da coluna de um lado para outro.
Bandejas
Este componente tem a função de  ligar a carroceria a coluna de suspensão por intermédio das buchas de borracha e pelo pivô.

Barra estabilizadora
A barra estabilizadora liga uma coluna de suspensão à outra, fazendo com que o carro permaneça o mais estável possível na estrada contribuindo para a estabilidade do veículo.  .

Bieletas
Este componente faz a ligação da coluna de suspensão à barra estabilizadora.


QUAIS OS TIPOS DE SUSPENSÃO?


Existem três tipos de suspensão: A independente, semi-independente e dependente.

Suspensão Independente
A suspensão independente não transfere as irregularidades do solo para a outra suspensão do mesmo eixo.

Suspensão Semi-Independente
A suspensão  semi-independente, transfere parcialmente as irregularidades do solo  para outra suspensão do mesmo eixo.

Suspensão Dependente
A suspensão dependente (ou eixo rígido) transfere totalmente as irregularidades do solo  para outra suspensão do mesmo eixo.

 
QUANDO DEVO VERIFICAR A SUSPENSÃO?

A suspensão deve ser verificada quando se percebe barulhos, estalos e rangidos. Isso significa que existe algum componente da suspensão com folgas excessivas. Quando há falta de estabilidade,  pode indicar amortecedores sem ação. Quando o veiculo apresenta irregularidade na altura (um lado mais baixo que o outro, ou a traseira mais baixo que a dianteira), indica molas cansadas ou quebradas.

É CORRETO CORTAR AS MOLAS DA SUSPENSÃO PARA REBAIXAR?

Não.Esta prática não é recomendada porque diminui a estabilidade e conforto do veículo e danifica outras peças da suspensão, além de causar desgastes irregulares nos pneus.

 
E AQUECER AS MOLAS COM MAÇARICO PARA REBAIXAR?

Não.Esta prática não é recomendada porque enfraquece a mola no ponto em que foi aquecida, podendo vir a quebrar e causar acidentes.

O QUE FAZER ENTÃO?

Existe no mercado, suspensão já preparada para carros rebaixados, são molas e amortecedores especialmente fabricados para esta finalidade.

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Magneti Marelli agora é apenas Marelli

Magneti Marelli e Calsonic Kansei viram apenas Marelli


Decisão se deu pelo maior peso da marca italiana para os consumidores de todo o mundo 


Passa a se chamar simplesmente Marelli a empresa resultante da aquisição da fabricante de autopeças Magneti Marelli pela japonesa Calsonic Kansei, outra gigante no fornecimento de componentes do setor automotivo.

A decisão de utilizar um único nome foi comunicada sete meses após a conclusão da venda da Magneti Marelli à sistemista japonesa pela FCA Fiat Chrysler por US$ 7,1 bilhões.

“Optamos por Marelli depois de muita análise. Embora a Calsonic Kansei tenha uma forte presença na Ásia e no Japão, quando analisamos o valor total da marca e o reconhecimento dos clientes em todo o mundo, percebemos que a marca Magneti Marelli era a mais difundida”, afirma o CEO da Marelli, Beda Bolzenius.



A empresa unificada tem 170 instalações e centros de P&D na Europa, América do Norte, América do Sul e Ásia-Pacífico. Emprega 62 mil funcionários. “Nosso objetivo é aproveitar a herança excepcionalmente forte pela qual cada empresa se tornou conhecida para criar um fornecedor automotivo líder mundial”, garante o CEO da companhia. O comunicado da Marelli informa também que a transição para a nova marca e seu logotipo levarão algum tempo ainda.

Manut. em câmbios automatizados.(Dualogic, Imotion , Easytronic, Easy'r e Powershift)


(Stilo, linea, palio, idea, punto, bravo, fiat 500, novo uno, gol, fox, crossfox, spacefox, voyage, up, meriva, agile, veículos franceses, ecosport, fiesta, focus)

Quando devo reparar o câmbio automatizado do meu carro?

Somente quando apresentar algum tipo de problema proveniente da transmissão automatizada tais como: trepidação ao arrancar, consumo excessivo de combustível, mudança de marcha irregular.

O que é câmbio automatizado ?

Trata-se de uma caixa de câmbio manual  com um equipamento eletrônico acoplado à caixa que elimina o pedal da embreagem e a necessidade de acionar a alavanca para trocar as marchas.

O câmbio automatizado possui embreagem?

Sim. Alguns veículos possuem embreagem simples e outros possuem dupla embreagem que proporciona uma mudança de marcha mais suave e mais confortável.

Quando devo trocar o fluido do kit robotizado?

Segundo o fabricante dos kit free-choice Dualogic e Imotion que equipa os veículos da Fiat e VW, o fluido usado nestes conjuntos é long life (vida longa), portanto não há necessidade de substituir a menos que o fluido esteja contaminado com outro fluido que não seja o recomendado, quando há uso severo do câmbio(transito urbano), ou com impureza decorrente do manuseio inadequado pelo mecânico.Porém, é necessário a verificação do nível de fluido caso haja vazamento prejudicando o funcionamento do câmbio.

Qual fluido devo usar no kit free-choice?

O fluido usado no componente eletro hidráulico do câmbio automatizado deve ser o recomendando pelo fabricante. Tutela CS SPEED.

Posso usar fluido de freio no componente eletro hidráulico?

Não. É altamente recomendável usar somente o fluido indicado pelo fabricante, pois o fluido errado pode causar danos irreversíveis, podendo acarretar um prejuízo entre R$ 6.000,00 e R$11.000,00 além da perda da garantia.

Porque devo levar meu veículo com problemas no câmbio automatizado na Muri Auto Center?
 

A Muri Auto Center é posto autorizado Magneti Marelli, que desenvolveu o sistema free-choice,  e recebe treinamentos e boletins técnicos constantes  afim de prestar o melhor serviço de reparação do mercado.






Importância da Revisão Veicular

MARELLI COFAP ALERTA SOBRE A IMPORTÂNCIA DA REVISÃO VEICULAR NAS VIAGENS DE FÉRIAS



O período de férias escolares pede atenção especial com o automóvel e a Marelli Cofap, maior empresa do mercado de reposição do País, alerta os motoristas sobre a importância da revisão frequente dos veículos. A manutenção adequada evita transtornos durante a viagem e garante mais segurança a motoristas e passageiros nas estradas.
Essenciais para a segurança do veículo, os sistemas de suspensão, direção, freios, arrefecimento e elétrico devem ser priorizados na revisão. Os amortecedores, por exemplo, devem ser avaliados quanto à eficiência e possíveis vazamentos. Embora não seja uma atividade usual como a verificação do óleo do motor, por exemplo, os amortecedores são componentes fundamentais para a estabilidade dos veículos e devem ser verificados frequentemente, a cada 10 mil quilômetros.
Dependendo da intensidade de uso do veículo e do modo de condução do motorista, os componentes internos do amortecedor podem apresentar problemas: desgaste do tubo de pressão e do pistão, fadiga das molas das válvulas. Essas avarias não são visíveis, mas seus efeitos podem ser diagnosticados por profissionais qualificados. Pode ocorrer também amassamento dos tubos, empenamento das hastes ou vazamento de óleo causado pelo desgaste do selo retentor da haste, que são avarias visíveis. Nesses casos recomenda-se a troca imediata do amortecedor, independente da quilometragem.
Já pneus e rodas precisam de revisão quanto a desgastes, pressão e balanceamento, enquanto as molas merecem atenção quanto a trincas, batidas de elo e ferrugem. O sistema de direção deve ser avaliado em relação ao alinhamento, existência de vazamentos do fluido hidráulico e folgas em seus diversos componentes como pivôs, barras e terminais. No caso das bandejas, também conhecidas como braços oscilantes, por exemplo, é importante analisar a folga nas buchas.
É fundamental observar também o estado de conservação das lonas e pastilhas, discos e tambores de freio de freio, dependendo do modelo do veículo, assim como vazamentos de fluídos no sistema hidráulico da caixa de câmbio e de arrefecimento do motor.
Lâmpadas e faróis devem estar sempre regulados e respeitar a legislação para que o sistema de iluminação funcione de forma eficiente e evitando o risco de prejudicar o motorista que vem em sentido contrário. É preciso ficar atento a lentes embaçadas e infiltração de água, que prejudicam o desempenho de faróis e lanternas.
O sistema elétrico, cujos principais componentes são o alternador e a bateria, também deve ser verificado. Responsável pela alimentação da bateria e pelo fornecimento de energia elétrica ao veículo enquanto o motor está em funcionamento, o alternador, caso apresente algum defeito, compromete todo o sistema elétrico do carro, influenciando no funcionamento da bomba de combustível, faróis, lanternas, limpadores de para-brisas e todos os acessórios de conforto e entretenimento.
Para finalizar, é essencial, ainda, checar o sistema de escapamento. Através de análise visual com o veículo num elevador, o proprietário do automóvel pode verificar a existência de pontos de oxidação e vazamento, causadores de quebras e ruídos. Lembre-se de que emissões poluentes e ruídos fora do limite permitido podem gerar sérios transtornos e multas.
Tão importante quanto conduzir de maneira prudente e procurar centros automotivos e oficinas que disponham de profissionais preparados, optar por componentes cujas qualidade, confiabilidade e desempenho são referência no mercado garante a tranquilidade do motorista e demais ocupantes de um automóvel em relação à integridade do veículo. Fornecedora de componentes para as principais montadoras do País, a Marelli Cofap conta com 56 linhas de produtos que levam ao mercado reparador as mesmas características de desempenho das peças do mercado original.

terça-feira, 13 de agosto de 2019

Comparativo entre 15 populares com câmbio automatizado/automático


Descansar o pé esquerdo deixou de ser um “luxo” disponibilizado somente a proprietários de carros mais caros há muito tempo.
Agora, é possível encontrar modelos de porte compacto e a preços mais acessíveis que oferecem a opção de transmissão sem o pedal de embreagem, seja ela automatizada convencional, automatizada de dupla embreagem, automática com conversor de torque e automática do tipo CVT.
Porém, você sabe quais são esses carros mais em conta disponíveis com tais transmissões e o funcionamento dessas caixas? Fizemos um breve comparativo entre todas os câmbios sem pedal de embreagem e os modelos que ofertam essas opções no mercado brasileiro.
Confira:

Modelos com câmbio automatizado

Entre os exemplares com câmbio automatizado, os que mais se destacam são os da Fiat. Até pouco tempo atrás, a marca só ofertava este tipo de transmissão para seus carros mais em conta no mercado – agora, o Argo traz transmissão automática convencional, por exemplo.
Esta caixa era oferecida anteriormente como Dualogic, mas agora foi rebatizada como GSR (Gear Smart Ride) nos carros mais recentes.
O câmbio GSR está disponível para o Mobi 1.0 Firefly, Uno 1.3 Firefly, Argo 1.3 Firefly, Grand Siena 1.6 E.torQ e Weekend Adventure 1.8 E.torQ – nesses três últimos, a caixa ainda é nomeada como Dualogic.
Na linha da Fiat, é possível adquirir um carro com transmissão automatizada por a partir de R$ 45.990 (Mobi Drive 1.0 GSR), podendo chegar a R$ 78.970 no modelo topo de linha (Weekend Adventure 1.8 Dualogic).
Há ainda o i-Motion da Volkswagen, que está disponível para os modelos up! 1.0 MPI, Gol 1.6 MSI, Voyage 1.6 MSI, Fox 1.6 MSI e SpaceFox 1.6 MSI. Neste caso, os preços variam de R$ 51.490 (move up! 1.0 i-Motion) a R$ 66.520 (Fox Highline 1.6 i-Motion).
Outra marca que dispõe de câmbio automatizado é a Renault, com o Easy’R apenas para o Sandero Stepway Dynamique 1.6, que custa a partir de R$ 65.640.

Em todos esses modelos, o câmbio automatizado tem praticamente a mesma concepção.
Os componentes de câmbio e embreagem são basicamente os mesmos de uma transmissão manual. Entretanto, um sistema auxiliar entra no lugar do pedal de embreagem para desacoplar o motor da transmissão e também para engatar as marchas.

No caso do GSR ou Dualogic da Fiat e do i-Motion da Volkswagen, a transmissão automatizada traz um sistema eletrohidráulico da marca Magneti Marelli. Ele é gerenciado por uma central eletrônica de transmissão que, em conjunto com a central eletrônica do motor, determina qual marcha deve ser utilizada, isso tudo de acordo com a pressão do pedal do acelerador e a velocidade do veículo.
Já o Easy-R da Renault traz um sistema totalmente eletrônico da ZF Sachs. Ele conta com três motores elétricos de corrente continua, que faz o acionamento da embreagem e seleção e engate das marchas.
Um sinal elétrico é emitido para o módulo de controle da caixa, que juntamente com o módulo do motor, determina a marcha a ser utilizada seguindo a pressão do pedal do acelerador e a velocidade.

Modelos com câmbio automatizado de dupla embreagem

Apesar do nome sugerir o contrário, o câmbio automatizado de dupla embreagem tem concepção diferente de uma caixa automatizada convencional. Dá para falar que este tipo de transmissão já “nasceu” com o intuito de ser um modelo sem o pedal de embreagem, não tendo ligações com o câmbio manual, por exemplo.
Na automatizada de dupla embreagem, como o próprio nome indica, há duas embreagens que trabalham de forma simultânea e sincronizada. Enquanto a primeira atua na marcha selecionada, a segunda já se prepara para entrar em ação juntamente com a próxima marcha.
Na prática, uma embreagem engata a primeira, terceira e quinta marchas, enquanto a outra fica com a segunda, quarta, sexta e ré.

Esse funcionamento elimina boa parte dos trancos (comuns em modelos automatizados de embreagem simples) e também oferece trocas mais rápidas, que segundo as marcas apresentam um terço do tempo de um automático comum.
Fora isso, ela dispensa conversor de torque e fluidos, diminuindo o desgaste das peças e os custos com manutenção.
Neste caso, estamos falando do PowerShift que equipa atualmente a linha do Ford Fiesta em nosso mercado. Convenhamos que o Fiesta não é um carro tão “popular” assim, visto que o PowerShift está disponível somente a partir da versão SEL 1.6, que custa a partir de R$ 63.190.
Além disso, esta transmissão tem um histórico de problemas envolvendo diversos exemplares. Sendo assim, é válido fazer uma pesquisa para ver se tal modelo pode ser considerado uma boa compra.

Modelos com câmbio automático

A transmissão automática convencional, dotada de conversor de torque, é a mais comum entre os carros compactos.
Na lista, há a Citroën com o C3 1.6, a Kia Motors com o Picanto 1.0, a Chevrolet com o Onix 1.4 e o Prisma 1.4, a Fiat com o Argo 1.8 a Hyundai com o trio HB20 1.6, HB20S 1.6 e HB20X 1.6, a Peugeot com o 208 1.6, a Volkswagen com o novo Polo 1.0 TSI e a Toyota com o Etios 1.3 e 1.5 e Etios Sedan 1.0 e 1.5.
Praticamente todos eles possuem um câmbio automático de seis marchas, com exceção do Picanto e do Etios, que usam uma caixa de quatro velocidades – um tanto quanto defasada, é verdade.
No caso da transmissão automática convencional, como dá para notar logo no nome, o câmbio se encarrega de fazer as trocas de marcha sem intervenção do motorista, como acontece nos demais.
Ele conta com engrenagens, que se interligam e criam todas as diferentes relações de marchas que a caixa pode produzir, engatando e trocando as marchas conforme o necessário.

O câmbio automático consegue detectar o momento certo de mudar de marcha graças ao conversor de torque. Ele “calcula” o momento da troca de marcha de acordo com a posição das engrenagens.
Nele, há rolamentos, turbina, catraca e bomba. Ou seja, trata-se de um sistema bastante completo, tanto é que é o item mais caro da transmissão como um todo.
Atualmente, o carro automático mais em conta disponível no mercado brasileiro é o Toyota Etios X, com motor 1.3 litro e transmissão automática de quatro marchas. Ele parte de R$ 51.870.

Modelos com câmbio automático do tipo CVT

A transmissão automática do tipo CVT (continuamente variável) também é uma realidade entre os carros populares no mercado brasileiro. Por aqui, ela é ofertada somente na linha do March e do Versa, ambos da Nissan, com preços que partem de R$ 56.990 (no caso do March na versão intermediária SV com motor 1.6 e transmissão Xtronic CVT).
O câmbio do tipo CVT, diferente do automático convencional, usa duas polias lisas interligadas por uma corrente metálica submersa em fluido. Essas polias se movimentam e determinam o ponto em que estará a corrente de transmissão em questão de instantes.
Com isso, as relações criam uma espécie de “marcha” para cada momento, mais especificamente de acordo com a velocidade requisitada na condução.
Tanto é que boa parte dos câmbios CVT disponibilizados pelas fabricantes têm aquela sensação de que o motor está constantemente acelerado.
Em outros casos, como no CVT que equipa o Toyota Corolla, há marchas simuladas para oferecer uma certa sensação de esportividade.

Funcionamento da Injeção eletrônica

Entenda como funciona a injeção eletrônica dos carros

injeção eletrônica foi desenvolvida para substituir o antigo carburador e logo se tornou um mecanismo obrigatório nos veículos lançados no Brasil, em função dos programas de controle de emissões veiculares. Ainda assim, muitas pessoas têm dúvidas ou sabem muito pouco sobre o seu funcionamento. Você sabia que existem diferentes tipos de injeção eletrônica?
Para prestar um bom serviço aos seus clientes, é fundamental conhecer o funcionamento desse sistema e suas duas versões (analógica e digital). Afinal, a injeção eletrônica é responsável por controlar várias atividades do motor, como a entrada de combustível e a pressão de ar.
Para ajudá-lo, preparamos este post com tudo o que você precisa entender sobre o funcionamento desse sistema e os tipos de injeção eletrônica. Acompanhe!

Entenda qual a função da injeção eletrônica

O sistema de injeção eletrônica é responsável por enviar o combustível, de maneira controlada, ao motor do veículo. Esse equilíbrio é garantido por meio de um chip eletrônico que analisa o funcionamento do motor, ajustando a alimentação, com o objetivo de obter um melhor desempenho e eficiência.
Seu principal objetivo é reduzir as emissões de gases poluentes. Como o chip controla a entrada de combustível e de ar no motor, de acordo com as faixas de rotação, a combustão é mais eficaz. Assim, o veículo ganha maior eficiência energética e, por consequência, tem seu nível de emissões reduzido.
Além do aspecto ambiental, a injeção eletrônica também controla o tempo de ignição, a marcha lenta e, em alguns modelos de veículos, as válvulas.

Confira quais são os componentes da injeção eletrônica

Podemos classificar os componentes do sistema de injeção eletrônica em três grandes grupos, que são os sensores, os atuadores e a central de informações.
De modo resumido, os sensores identificam a condição do veículo, enquanto os atuadores fazem as correções necessárias para garantir o melhor desempenho possível. Confira a seguir como cada um deles funciona.

Sensores

São componentes que analisam o funcionamento do motor e transferem as informações para uma central, ou unidade de comando. Distribuídos em pontos estratégicos do motor, eles verificam pressão, temperatura, velocidade e a proporção dos reagentes na queima do combustível.
Em caso de pane em um dos sensores, o módulo de injeção eletrônica tem uma memória que armazena e registra o problema. O veículo permanecerá funcionando, mas de forma diferente da programação ideal. Ou seja, podem ocorrer falhas na injeção de combustível e o automóvel elevar seu consumo, ou ter a potência reduzida.
Um indicativo de problemas é a luz da injeção acesa no painel.

Central de informações

Apesar de classificarmos os componentes por grupos, a central de informações, também chamada de unidade de comando, é um elemento único do sistema de injeção eletrônica. Ela é responsável por gerenciar o funcionamento do motor, a partir das informações enviadas pelos sensores.
Além de controlar a injeção de combustível, a central de informações armazena dados essenciais sobre os parâmetros de fábrica do veículo.

Atuadores

São componentes que respondem diretamente pela alimentação e queima do combustível no motor. Eles trabalham de acordo com os comandos enviados pela central de informações.
Alguns exemplos de atuadores são os injetores de combustível, bomba de combustível, bobina de faíscas, motor de passo e a ventoinha de arrefecimento. São esses elementos que corrigem o ponto de ignição e o comando das válvulas, além de fazerem a adaptação da marcha lenta.

Conheça as vantagens do sistema de injeção eletrônica

Não foi à toa que a injeção eletrônica se tornou um item obrigatório nos carros: o sistema apresenta vantagens únicas em relação ao carburador.
A injeção eletrônica permite que o motor trabalhe sempre em condições ideais, adequando o consumo de combustível e tornando o processo de combustão muito mais eficiente e econômico, na comparação com os sistemas baseados no uso de carburadores.
Com o aumento da eficiência, o veículo passa a consumir menos combustível, se tornando mais econômico e, consequentemente, reduzindo a quantidade de emissões.
Outra vantagem é que a injeção eletrônica não apresenta problemas na partida do veículo, algo comum aos motores carburados, principalmente em dias frios. O sistema dispensa o afogador e, com isso, as partidas são mais rápidas.

Saiba quais são os tipos de injeção eletrônica

O sistema de injeção eletrônica pode ser analógico, mais simples, ou digital, que permite atualizações de software. Conheça na sequência as características de cada um deles.

Injeção eletrônica digital

Esses sistemas contam com uma central de processamento similar a um computador. A leitura de dados e a resposta são procedimentos automatizados, realizados por meio de um software. Uma das principais vantagens é a possibilidade de emissão de relatórios detalhados sobre as condições do motor, por meio do uso de um scanner automotivo.
Outro diferencial é o fato de que a programação pode ser atualizada, por meio da instalação das novas versões disponíveis do software original. Isso normalmente é feito durante a revisão do veículo e contribui para a otimização do seu desempenho.

Injeção eletrônica analógica

Já o modelo analógico apresenta menor complexidade. Nesse caso, os sensores emitem sinais eletrônicos que geram respostas diretas, automaticamente. Para tanto, basta uma linha de comando para que os impulsos elétricos passem.
A identificação de problemas, na injeção analógica, costuma ser mais simples, pois existe algum sinal evidente da causa da falha, como a queima de uma placa. Por outro lado, esse sistema não possibilita a emissão de relatórios detalhados, como ocorre no caso dos digitais.

Sistemas de alimentação

Além das diferenças básicas entre os sistemas analógico e digital, é importante destacar que existem vários modelos e fabricantes distintos, além de diferenças proporcionadas pelo desenvolvimento tecnológico.
Em relação ao número de válvulas injetoras, existem basicamente dois tipos de veículos:
  • single point, ou seja, com uma válvula única injetora de combustível;
  • multipoint, com mais de uma válvula injetora de combustível.
Atualmente, a maioria dos veículos apresenta o sistema de alimentação multipoint, que possui vários pontos onde é injetado o combustível. Nesse caso, existe um bico injetor para cada cilindro.
Cada um dos bicos é preso ao cabeçote e conectado ao duto que vai para a válvula de admissão. Quando o combustível é injetado, já ocorre a mistura com o ar, que entra pelo duto e segue para a câmara de combustão.
No passado, as primeiras injeções eletrônicas eram do tipo monoponto (ou single point), com somente um bico injetor. Esse dispositivo era posicionado como um carburador, no centro do coletor de admissão, e fazia a distribuição do combustível para todos os cilindros do veículo.
Embora essa tecnologia tenha evoluído, quem trabalha com manutenção automotiva precisa conhecer tais características. Afinal, ainda existem muitos veículos com esse sistema de válvula única de injeção em circulação e, para prestar um serviço eficiente ao cliente, é fundamental entender o funcionamento de todas as versões existentes.

Fique por dentro dos cuidados para a manutenção do sistema de injeção

Nem sempre é fácil identificar problemas com o funcionamento da injeção eletrônica. Em muitos casos, o carro continua operando de maneira praticamente normal. O principal sinal de alerta é a luz de injeção eletrônica acesa no painel do veículo. Quando isso acontece, é importante procurar ajuda imediatamente, pois o mau funcionamento poderá danificar outros componentes.
Assim, é fundamental que você oriente os seus clientes sobre esse cuidado. Problemas no sistema de injeção eletrônica são comuns e podem ser causados por vários motivos, como acúmulo de impurezas, uso de combustíveis fora da especificação estabelecida pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), problemas no catalisador ou mesmo por falhas na leitura da sonda lambda, localizada junto ao coletor de escape do carro.
Resíduos nos injetores, velas ou cabo de vela também são causas frequentes de falhas no sistema de injeção. Impurezas nos bicos injetores podem fazer com que o motor trabalhe de maneira irregular, desencadeando problemas mais graves.
Além da luz do painel acesa, dentre as falhas mais comuns que indicam problemas na injeção, estão:
  • elevação do consumo de combustíveis;
  • perda da potência do veículo;
  • dificuldade para dar partida;
  • problemas com a marcha lenta.

Entenda como solucionar o problema do seu cliente

Uma vez que exista suspeita de problemas no sistema de injeção, é importante utilizar um scanner automotivo para identificar exatamente em que local houve a pane e quais os procedimentos necessários para solucioná-la. É importante também conhecer os códigos fornecidos na leitura e saber quais os procedimentos indicados para cada um deles.
Atenção! Nunca substitua uma peça sem fazer a leitura com o scanner (que inclusive pode ser usado em veículos movidos a diesel), pois esse procedimento poderá mascarar o real problema apresentado pelo veículo. Em muitos casos, o próprio sistema corrige a falha, mas é essencial saber qual foi o motivo, evitando que o problema se repita.
Depois que a pane for solucionada, vale a pena também orientar o cliente sobre alguns cuidados que podem minimizar o risco de novos problemas. Um deles é o uso de combustíveis aditivados, que oferecem melhor performance e atuam na limpeza e na conservação dos componentes por onde passam.
Além disso, é importante orientar o motorista para que sempre abasteça em locais confiáveis e, em caso de dúvidas, solicite testes que atestem a qualidade do produto. Afinal, combustíveis adulterados são uma das principais causas de falhas no sistema de injeção.
Apesar de o scanner automotivo ser fundamental para o diagnóstico correto, em alguns casos, como explicamos, a leitura não é possível. Quando se trata de um sistema analógico, é preciso observar os componentes para fazer a correção da melhor maneira. Por essa razão, é muito importante conhecer os dois tipos de injeção eletrônica e saber como agir em cada caso.